Autoria: Daniela Arbex
Durante décadas, milhares de pacientes foram internados à força, sem diagnóstico de doença mental, num enorme hospício na cidade de Barbacena, em Minas Gerais. Ali foram torturados, violentados e mortos sem que ninguém se importasse com seu destino. Eram apenas epilépticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, meninas grávidas pelos patrões, mulheres confinadas pelos maridos, moças que haviam perdido a virgindade antes do casamento. Ninguém ouvia seus gritos. Jornalistas famosos, nos anos 60 e 70, fizeram reportagens denunciando os maus tratos. Nenhum deles — como faz agora Daniela Arbex — conseguiu contar a história completa. O que se praticou no Hospício de Barbacena foi um genocídio, com 60 mil mortes. Um holocausto praticado pelo Estado, com a conivência de médicos, funcionários e da população.
A inclusão de " HOLOCAUSTO BRASILEIRO" , neste site , se deu por conta do uso indiscriminado, desumano e irresponsável da técnica da Eletroconvulsoteria , na época , chamado " Eletrochoque" . O procedimento foi usado de forma " primitiva" e muitas vezes como objeto de tortura , infelizmente , esta realidade contrubuiu para a estigmatização de uma ténica que não merecia fazer parte desta história . A Eletroconvulsoterapia contemporânea é regulada pelo Conselho Federal de Medicina e há obrigatoriedades na forma de aplicação . A ECT contemporânea salva vidas e os equipamentos modernos são totalmente diferentes daqueles usados na época, mas não podemos negar o que aconteceu e marcou a história da psiquiatria no Brasil.
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